Uma idéia me sequestra
e não há resgate que baste
para me libertar
de minha imaginação.
Toda fuga é inútil,
o cativeiro não tem escape.
Tropeço em calabouços
tentando desviar minha atenção.
Que crime é esse,
sem mandante, sem alarde,
ameaça sufocada em imagens
em que a palavra puxa o gatilho?
Respirar em branco bastaria,
mas nem por um instante a tranca se abre.
O pensamento é um rapto,
sou refém por opção.
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